"Olha que ratazanazita tão fofa!"
Hoje escrevo-vos de algo que me irrita solenemente.
Como alfacinha de gema, sempre estive habituado, para o bem e para o mal, a partilhar a cidade com outras espécies de animais, entre eles, os pombos!
Qualquer cidade grande na Europa, e onde haja grandes praças e afins, está habituada à presença destas afáveis aves. Normalmente vemo-los como aqueles adoráveis seres de asas que se passeiam em bandos pela cidade e às quais os velhinhos e as crianças gostam de oferecer milho, bocadinhos de pão, etc.
Tudo isto teria um tom extremamente nostálgico e belo, não fosse o facto de essas adoráveis criaturas fazerem parte de um lote de animais que estão no topo das vias de transmissão de doenças, nas cidades.
Há um par de anos fiz uma viagem à cidade do Porto, com uns colegas, e quando passeávamos pelo centro da cidade, alguns deles decidiram trazer de volta a criança que um dia foram, e começaram a correr pela praça central, assustando os imensos pombos que lá se encontravam, mais parecendo que tinham andado a fumar substâncias ilícitas... De qualquer forma, uma senhora com os seus 70 e tal - 80 anos, abordou-nos à boa moda do Porto que, tanto pode ser a mais amistosa do mundo, como a mais violenta e disparatada...
E, acreditem, desta vez não foi uma abordagem muito amistosa!
A senhora mostrava-se revoltadíssima pela falta de consideração e de coração mostradas por "nós", jovens, ao assustar as "pobres criaturas".
Entre indicações pouco ortodoxas ("Fo**-se! Vão mas é para a p*** que vos pariu!", e afins), a senhora deixou bem claro que estávamos a perturbar a refeição das aves que ela, tão docemente, distribuía!
Tentámos chamá-la à razão sem, no entanto, deixar de reconhecer a falta de maturidade no comportamento dos nossos colegas.
Era escusado! Nós éramos ali os bandidos!
Acabámos por pedir desculpa pelo comportamento "das crianças" e virámos costas à senhora, enquanto ela ainda rabujava, disparando insultos pelo meio...
Em Lisboa, este amor pelos pombos também se mostra em cada praceta, rua ou grande praça da zona velha. Ele é ver idosos, crianças e turistas no meio dos pombos (que se apoderam quase inteiramente dos passeios, praças e monumentos), a atirar milho, bocadinhos de pão cuidadosamente partidos, etc.
Chega a ser algo carinhoso de ver as crianças ainda pequeninas a alimentar e a correr entre os pássaros enquanto exprimem nas faces o contentamento que proporciona tal visão tão bonita, dos pombos a voar e a comer quase das suas mãos...
No entanto, todo este belo cenário esconde uma terrível verdade!
É que ao deixarmos as nossas crianças brincarem no meio destas afáveis aves, é como se os estivéssemos a colocar no meio de uma população de ratazanas, em pleno esgoto, para que as alimentassem e brincassem com elas!
O perigo de transmissão de doenças é igualmente enorme, no que toca aos pombos. São animais que viajam pela cidade, estabelecendo-se onde quer que possam arranjar comida, seja da mão dessas crianças ou velhinhas, seja de contentores de lixo, desperdícios tóxicos, toda a espécie de lixo que se encontra deixado no chão da cidade (outra coisa a criticar, por parte desta suja e degradada raça humana), etc.
Por isso, em nome do Bullions faço aqui um apelo a todos:
NÃO ALIMENTEM OS POMBOS!!!
Se não conseguirem ver no perigo de transmissão de doenças, no arruinar de monumentos nacionais e municipais com as suas fezes, nem no simples facto de se tratar de uma PRAGA, razões suficientes para pararem de os alimentar, então é porque não têm consciência cívica nem social e, assim sendo, lembro apenas que alimentar os pombos na cidade de Lisboa é legalmente punível com multa, uma vez que o próprio município leva a cabo um controle da população de pombos a longo prazo!
Portanto, mesmo que não se importem de correr riscos de doença, colocar as vossas crianças sob esse risco, ver os monumentos nacionais degradarem-se ou, simplesmente, os vossos automóveis, abstenham-se então de alimentá-los, nem que seja por causa das multas!
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p
Como alfacinha de gema, sempre estive habituado, para o bem e para o mal, a partilhar a cidade com outras espécies de animais, entre eles, os pombos!
Qualquer cidade grande na Europa, e onde haja grandes praças e afins, está habituada à presença destas afáveis aves. Normalmente vemo-los como aqueles adoráveis seres de asas que se passeiam em bandos pela cidade e às quais os velhinhos e as crianças gostam de oferecer milho, bocadinhos de pão, etc.
Tudo isto teria um tom extremamente nostálgico e belo, não fosse o facto de essas adoráveis criaturas fazerem parte de um lote de animais que estão no topo das vias de transmissão de doenças, nas cidades.
Há um par de anos fiz uma viagem à cidade do Porto, com uns colegas, e quando passeávamos pelo centro da cidade, alguns deles decidiram trazer de volta a criança que um dia foram, e começaram a correr pela praça central, assustando os imensos pombos que lá se encontravam, mais parecendo que tinham andado a fumar substâncias ilícitas... De qualquer forma, uma senhora com os seus 70 e tal - 80 anos, abordou-nos à boa moda do Porto que, tanto pode ser a mais amistosa do mundo, como a mais violenta e disparatada...
E, acreditem, desta vez não foi uma abordagem muito amistosa!
A senhora mostrava-se revoltadíssima pela falta de consideração e de coração mostradas por "nós", jovens, ao assustar as "pobres criaturas".
Entre indicações pouco ortodoxas ("Fo**-se! Vão mas é para a p*** que vos pariu!", e afins), a senhora deixou bem claro que estávamos a perturbar a refeição das aves que ela, tão docemente, distribuía!
Tentámos chamá-la à razão sem, no entanto, deixar de reconhecer a falta de maturidade no comportamento dos nossos colegas.
Era escusado! Nós éramos ali os bandidos!
Acabámos por pedir desculpa pelo comportamento "das crianças" e virámos costas à senhora, enquanto ela ainda rabujava, disparando insultos pelo meio...
Em Lisboa, este amor pelos pombos também se mostra em cada praceta, rua ou grande praça da zona velha. Ele é ver idosos, crianças e turistas no meio dos pombos (que se apoderam quase inteiramente dos passeios, praças e monumentos), a atirar milho, bocadinhos de pão cuidadosamente partidos, etc.
Chega a ser algo carinhoso de ver as crianças ainda pequeninas a alimentar e a correr entre os pássaros enquanto exprimem nas faces o contentamento que proporciona tal visão tão bonita, dos pombos a voar e a comer quase das suas mãos...
No entanto, todo este belo cenário esconde uma terrível verdade!
É que ao deixarmos as nossas crianças brincarem no meio destas afáveis aves, é como se os estivéssemos a colocar no meio de uma população de ratazanas, em pleno esgoto, para que as alimentassem e brincassem com elas!
O perigo de transmissão de doenças é igualmente enorme, no que toca aos pombos. São animais que viajam pela cidade, estabelecendo-se onde quer que possam arranjar comida, seja da mão dessas crianças ou velhinhas, seja de contentores de lixo, desperdícios tóxicos, toda a espécie de lixo que se encontra deixado no chão da cidade (outra coisa a criticar, por parte desta suja e degradada raça humana), etc.
Por isso, em nome do Bullions faço aqui um apelo a todos:
NÃO ALIMENTEM OS POMBOS!!!
Se não conseguirem ver no perigo de transmissão de doenças, no arruinar de monumentos nacionais e municipais com as suas fezes, nem no simples facto de se tratar de uma PRAGA, razões suficientes para pararem de os alimentar, então é porque não têm consciência cívica nem social e, assim sendo, lembro apenas que alimentar os pombos na cidade de Lisboa é legalmente punível com multa, uma vez que o próprio município leva a cabo um controle da população de pombos a longo prazo!
Portanto, mesmo que não se importem de correr riscos de doença, colocar as vossas crianças sob esse risco, ver os monumentos nacionais degradarem-se ou, simplesmente, os vossos automóveis, abstenham-se então de alimentá-los, nem que seja por causa das multas!
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p
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