segunda-feira, 20 de outubro de 2008

"(...) uma espécie de festival (...)"

Howdy, people!

No passado Sábado - dia 18 de Outubro - realizou-se no Paradise Garage, em Lisboa, a final do Festival Termómetro 2008.
A juntar à competição de 6 bandas/artistas pelo prémio do festival, estava a abertura do mesmo por parte da inigualável Ana Free, e a apresentação do único e incorrigível Fernando Alvim!

Começando pelo início, há que referir desde já a falha na organização, no que aos bilhetes diz respeito:
Tendo informado via e-mail que a venda dos bilhetes se faria no próprio dia, a partir das 15h, foi a mesma organização que, já quando lá chegámos para proceder à aquisição dos títulos de entrada, pelas horas indicadas, nos disseram que os venderiam já perto da hora de abertura, ou em simultâneo com a mesma (pelas 22h30 - 23h).

Numa casa que esperávamos cheia, maior era o movimento e a confusão na zona VIP do que na zona reservada aos comuns mortais! Tanto assim que, durante as actuações, e entre as suas aparições para a apresentação do espectáculo, Fernando Alvim esteve a assistir ao festival connosco, junto dos ilustres desconhecidos.
Na zona VIP, saltou à vista a presença de Rita Guerra, que se apresentava bela como sempre, e atenta à música que se produzia em palco.

Tendo ido abrir o espectáculo, Ana Free teve apenas possibilidade de tocar 3 temas, entre os quais 2 eram "covers" (músicas tocadas por um artista, não sendo de sua autoría) e apenas a última era um original da artista. E mesmo esta teve de ser o single "In My Place", para que todo o público conhecesse, ou já tivesse ouvido...
Ainda que curta, a passagem da Ana pelo palco do Termómetro foi, como não podería deixar de ser, um ponto alto.
Depois de ter sido entrevistada à entrada do palco (ficou a ideia, tendo em conta a repórter que fez a entrevista, que será algo a passar na SIC Radical, provavelmente no Curto Circuito, nos próximos dias), Ana Free deliciou o público com um pequeno "snack" de 3 temas com a sua assinatura inconfundível e uma interpretação segura.

Depois de descer do palco, a Ana juntou-se a nós no público, e esteve à conversa com o nosso grupo. Deu tempo para dois dedos de conversa e até para tirar mais umas fotografiazitas, e ainda para distribuir uns quantos autógrafos para alguns fãs que se juntaram.
Não podia faltar, claro, a boa disposição do amigo/colega/empresário/editor Blake Brandes (aka DJ Decryption), que manteve o estilo descontraído e à vontade com o público.

Esta atenção a Ana Free no público foi de tal modo vincada que Fernando Alvim teve mesmo de se contentar com o segundo lugar na atenção geral, enquanto apresentava os primeiros concorrentes da noite, os Million Dollar Lips.

A mesma sorte esperava estes primeiros músicos a subir ao palco a seguir a Ana Free, uma vez que o interesse esteve ainda, durante algum tempo, na jovem cantora. Só depois de ela e Blake se retirarem é que a atenção voltou ao palco.

Apesar da mostra de alguma imbecilidade e falta de consideração por parte do vocalista, os Million Dollar Lips até mostraram um bom som, e foram (dos dois concorrentes a que assisti antes de me retirar) os melhores.
A seguir ao grupo de Rock Alternativo, veio Peltzer. Um ambicioso projecto já com aguns anos, que nasceu nos desfiles e passou para as pistas de dança e palcos. Ao contrário dos restantes concorrentes na final, Peltzer é um projecto a solo, em que um homem une esforços com o computador e alguns aparelhos para criar uma festa de música electrónica.

Do que vi, Fernando Alvim esteve bem na apresentação, ainda que aquém das minhas elevadas expectativas.

Para a posteridade ficou a inteligente frase do vocalista dos Million Dollar Lips:

"Para nós, isto não é uma competição, é uma espécie de festival!"

Uma espécie de..., portanto! Não é bem um festival! Para os organizadores que pensavam ter no "Festival Termómetro" um festival, desenganem-se! Afinal é só UMA ESPÉCIE DE festival!...
(Tinha de brincar com a frase do vocalista da banda, nem que fosse como troco de me ter andado a esfregar a sola do sapato no capuz do casaco que eu tinha deixado sereno no canto do palco, juntamente com vários outros... "Cá se fazem, cá se pagam!" xP)

Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p

PS: Fica ainda a nota de chamada para dois pontos a nível do bilhete...:

1 - A frente do bilhete - imagem nº1 - (imagem partilhada com toda a comunicação do evento) apresenta o logo do Festival Termómetro 2008, onde parece ter havido um erro de simetria (uma das regras básicas do design), nomeadamente nas asas. que aparecem por detrás do escudo.
Isto, a não ser que seja algo propositado e, nesse caso, retiro a crítica.


2 - O verso do bilhete - imagem nº2 -, com as indicações e regras básicas do evento, está muito bem conseguido, com um texto marcado de um leve e inteligente humor que faz valer a pena a leitura do mesmo!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tantas vezes...

... que isto me acontece...

@ Jornal: "Mundo Universitário", Outubro 2008


:B

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

"Estamos juntos!"... há 16 anos!

Howdy, people!


Há precisamente 16 anos, a 6 de Outubro de 1992, a televisão em Portugal ganhou um novo colorido.
Nascia a primeira estação televisiva privada do país...
Começavam as emissões da Sociedade Independente de Comunicação... Ou SIC!
Para trás ficavam 35 anos de monopólio da televisão portuguesa por parte da televisão pública, a Rádio-Televisão Portuguesa, ou RTP.

Quando a SIC nasceu, estava o vosso Lion na flor dos seus 4 aninhos. Dentro de pouco tempo haveria de começar a acordar a horas que hoje denominaria de "violentas" para ver os desenhos animados.
Não é de estranhar, portanto, que toda a minha infância, bem como a da maioria das pessoas da minha geração, tenha sido marcada pelo hino que passava no início de cada emissão, pelas 6 horas da manhã.



A música era de Zé da Ponte, e a letra era de Carlos Paulo Simões. Era algo como isto:

"Era Outubro, despertei...
Era dia e gostei!
Olhando à volta, descobri
a íris das mil cores
mais mil amores
e três odores
que eu nunca conheci.

Então gritei:
- "Aconteceu!"
- "Aconteceu!"

Os segredos que sabemos
e as palavras escondidas
são promessas transformadas,
são desejos desvendados!

Não serei eu, mas tu...
A tua força, o teu acordar,
que vai dar lugar, enfim,
ao vibrar de todos nós!

Os segredos revelados
e as imagens coloridas
são realidades nossas,
são vitórias conseguidas!

Não serei eu, mas tu...
A tua guerra, o teu despertar,
que vai dar lugar, enfim,
à SIC de todos nós!

Não serei eu...
Nem tu!
Seremos nós!
A sua televisão independente...
SIC! (SIC!... SIC!...... SIC!.........)"

O logo foi inicialmente desenvolvido por Hans Donner, e tem evoluído ao longo dos anos.
Juntos, logo e hino marcaram o aparecimento da SIC, bem como uma nova era na transmissão televisiva em Portugal! A parcería inicial com a Rede Globo, do Brasil, fez-se notar, não só no genérico (com muitos elementos utilizados pela estação de Vera Cruz em 1991) como também na programação, com as telenovelas brasileiras a dominarem o horário nobre.

Em Maio de 1995, a SIC ultrapassa pela primeira vez a RTP, e torna-se líder de audiências, para só vir a perder o estatuto, em 2004, para a já concorrente, TVI...

Ao longo destes 16 anos, a SIC expandiu-se com uma produtora de cinema, a SIC Filmes (1998), vários canais temáticos: SIC Gold (2000 - 2004), SIC Radical e SIC Notícias (2001), SIC Mulher (2003) e SIC Comédia (2004 - 2006, em substituição da SIC Gold). Nasceram ainda o projecto de uma televisão interna para centros comerciais e espaços públicos, a SIC Indoor (2003), o projecto de solidariedade "SIC Esperança" (2003) e as expansões aos universos da internet ("SIC Online", 2001) e dos telemóveis ("SIC Portátil", 2005).

A marcar estes 16 anos, esteve o regresso a casa do grupo de humoristas Gato Fedorento (começaram na SIC Radical, no programa "Perfeito Anormal", e foram para a RTP, onde passaram as últimas temporadas).



Resta dizer à SIC:
Parabéns!
Obrigado por todos os momentos e programas memoráveis...
Sempre estivemos, estamos e estaremos juntos!

Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p