terça-feira, 31 de março de 2009

domingo, 29 de março de 2009

Parabéns, Maestro!

Howdy, people!


Sabe quem me conhece (e terá uma ideia quem leu o último artigo, por exemplo) que o meu amor pelo Benfica é eterno, inabalável e do tamanho do Universo.
Sabe, ainda assim, quem muito bem me conhece que, apesar disso, sou capaz de ver para além do Benfica e do futebol. Tenho o meu ídolo maior como sendo um dos maiores criadores de Banda Desenhada de sempre, e não um jogador de futebol.

No entanto, há um jogador (ou ex-jogador) no Mundo, de entre muitos de quem, ainda assim, gosto muito, que está e estará sempre presente enquanto meu ídolo.

É assim porque, mais do que um jogador, ele foi e é um símbolo do clube que ocupa uma boa parte do meu coração.
Ele levou à letra o hino e conseguiu sempre, quando estava no Benfica, fazer da equipa um grupo de "papoilas saltitantes". Quando muita gente se perguntava o que era, afinal, a tal "Mística" do Benfica, ele tinha-a nos pés... e no coração.

Ao contrário da maior parte dos jogadores de hoje em dia (faça-se excepção merecida ao Nuno Gomes), o Rui, ao vestir a camisola, não tinha o símbolo do Benfica como algo que estava sobre o seu peito, mas antes sob o seu peito...
Ao jogar com a camisola do Benfica, fosse ela vermelha, branca ou cor-de-rosa, ele corria o campo com o coração exposto. O coração em forma de roda de bicicleta com um escudo vermelho e branco na frente, duas faixas com "S.L.B." e "et pluribus unum" respectivamente, e uma águia dourada no topo.

Ele foi o jogador com quem mais me identifiquei, desde que conheço o futebol, não pela forma de jogar (porque eu sou uma nódoa), mas pela forma de amar o Benfica!

Ele sentia a camisola mais do que qualquer outro jogador na história do Glorioso!
Hoje ele tenta ajudar o Benfica vestindo um fato e acompanhando os que, agora, fazem o que ele um dia fez: a história do Benfica em campo.
Aposto que, a cada lance, o Rui, menino, deseja saltar lá para dentro e fazer mais um passe magistral, um golo mágico ou um movimento que deixe confuso o defesa.
Mas hoje já não é possível.
Hoje o tempo do Maestro de camisola encarnada e chuteiras acabou.
Desengane-se, no entanto, que pensa que acabou o tempo do Maestro de águia ao peito. É que sendo como eu, e amando o clube como é sabido que ama, Rui Costa terá sempre a águia no peito, cravada de uma forma que nada nem ninguém pode arrancar!

Por isso tudo, pelo jogador que foi, e pelo director desportivo e, principalmente, pessoa que é, acho que falo por toda a grande nação benfiquista quando digo (e agora dirigindo-me ao eterno "10" do Benfica e de Portugal):

Rui, como amas o Benfica, o Benfica e os benfiquistas amam-te... incondicionalmente!
Estarás sempre nos nossos corações, e nas nossas memórias cheias de saudade, aconteça o que acontecer!




Parabéns, Maestro! E um Feliz Aniversário!

Fica bem!... E porta-te mal!
Peace ;p

Vídeo publicado no YouTube por:
cavideira

sexta-feira, 27 de março de 2009

PONHAM GELO, PORRA!

Howdy, people!

Há muito tempo que não aparecia por aqui e, por isso, tenho de pedir desculpa. Foram umas semanas complicadas, a nível académico, estas últimas que passaram, com vários trabalhos a retirar-me o tempo até para me coçar.
Agora entrando numa curta fase mais calma, resolvi voltar a escrevinhar qualquer coisa no Bullions. Na hora de escolher o tema, a vontade falou mais alto, e decidi optar por um que, com certeza, já deve estar mais do que gasto, decorrida uma semana em que foi tão debatido:
A final da Carlsberg Cup 2009, a Taça da Liga!

Estando nós no Sábado, uma semana depois do jogo, ainda ontem tive uma confrontação por parte de um colega sportinguista a acusar o Benfica, ainda por causa da maldita final.

Deu-me então na real gana e resolvi dar uma palavrinha sobre a minha visão deste polémico jogo algarvio.

Antes de mais, acho que as discussões e polémicas afastaram a discussão do que realmente importa:

A Taça é nossa!

A verdade é que, no primeiro ano em que chega à final, a águia vence o recente troféu patrocinado pela Carlsberg.
O Sporting consegue assim a proeza de estar presente nas finais das duas edições que já houve, sem que tenha ganho qualquer uma delas... Talvez isso tenha também ajudado para todo este circo que fez transparecer a dor e desgosto dos verdinhos.

Outra coisa de que se estão a esquecer, e que acho importante referir, é que foi o Carlos Martins (antigo jogador do Sporting) a marcar o penalti decisivo! Penso que esta foi a "piece de resistance" desta final... a cereja no topo da taça!

No que toca à polémica, o que se passou, para o ermita que ainda não souber, foi que o Benfica conseguiu o empate através de uma grande penalidade inexistente, aos 73 minutos de jogo.
Do lance resultou o 2º amarelo para Pedro Silva, o sportinguista que teria alegadamente tocado a bola com a mão, dentro da área.

Chegado o apito final, Benfica e Sporting foram, empatados, resolver a questão através de pontapés da marca de grande penalidade.
O Sporting ainda esteve à frente por duas vezes, mas Quim brilhou e defendeu mais do que Rui Patrício, para depois Carlos Martins marcar aquele que seria o golo da vitória para o Glorioso.

Acabado o jogo, começaram os excessos dos jogadores e equipa técnica dos derrotados, com Pedro Silva a arremessar a sua medalha de participação para o relvado e a fazer o comentário, na zona de saída dos jogadores - para mim a mais escandalosa atitude para os derrotados - "Que meu filho morra se foi penalti".

(Ainda de recordar a insinuação mais do que explícita de Paulo Bento sobre a honestidade do juiz da partida, que acabou por fazer "vista grossa" ao facto no seu relatório e ainda de salvar o treinador do Sporting do "sumaríssimo" que merecia...)

Durante toda a semana foi criada uma campanha pela turminha verde do outro lado da 2ª Circular para transformar este erro grave numa espécie de "roubo" com insinuações até de corrupção.
Lembro que, feita uma análise técnica e disciplinar ao árbitro, Lucílio Baptista, chegamos à conclusão que a deplorável prestação no capítulo disciplinar até beneficiou o Sporting, com mais jogadores a serem escandalosamente perdoados de faltas e atitudes incríveis.

Ao fim de uma semana, mais do que um jogo, foi uma campanha inteira do Benfica (que não passou nenhuma eliminatória com um golo de um jogador que já estava noutro código postal, como certos finalistas) numa competição, a ser reduzida pelo Sporting a um lance mal analisado pela equipa de arbitragem, que foi liderada por um senhor sportinguista que, há muitos e muitos anos que nós, benfiquistas, avisávamos que era mau árbitro!
Mas sendo um dos principais beneficiados pelos erros, durante os anos, nunca se ouviu nem um "ai" da parte do SCP. Agora, por causa de um lance tão menos escandaloso do que muitos que já se passaram, até neste ano, para o Campeonato Nacional, montou-se um circo descomunal!

Depois de tanto me doerem os ouvidos e de tanto nojo já ter às recorrentes acusações, proponho aos responsáveis do Benfica que se ponha um lacinho verde na maldita taça, e se faça um acordo:
O Benfica renuncia à Taça da Liga, se o Sporting renunciar ao título que venceu, de forma tão irregular que chegava a ser hilariante, na época 2001/02 (e quantas Taças da Liga não valiam o título de Campeão Nacional?!)!

Enfim... O que interessa é, de uma vez por todas, tentar que os Sportiguistas percebam que:
1 erro é 1 erro, e não um "roubo"!
Além disso, dos 73 aos 90+ faltavam mais de 15 minutos, e o Sporting, ainda assim, não conseguiu vencer.
Foi realmente errada, a decisão de Lucílio, mas não foi como pintam...

(Já agora, ainda de realçar foi a bonita presença das "cheerleaders" da Carlsberg Cup, que embelezaram o espectáculo!)

Já agora, uma questão:
Ó senhores da SIC, onde estavam as simulações 3D quando o Pedro Proença inventou o penalti que nos arrancou a vitória frente ao FCP, há umas jornadas atrás?!...
Ah! Pois! Não era preciso porque nas próprias imagens dá para ver que o próprio árbitro estava mais perto do mergulhador Lisandro do que Yebda, o jogador que (não) fez a falta!

Viram algum circo?! Viram-nos passar uma semana amuados a falar em roubo?!
Não! Porque estamos habituados...
Portanto fica a dica, dado que isto de sofrer com os erros de arbitragem (em contraponto com beneficiar deles), para os meninos amuados da outra ponta da 2ª Circular, é algo novo:

Ponham gelo, que isso passa!... Mas, por favor, parem de GUINCHAR, que já não aguento as dores de cabeça (ao início era giro, que deu para rir da idiotice de alguns representantes e comentadores desportivos do Sporting, mas agora já começa a ser ridículo)!

Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
SLB4ever!
Peace ;p

PS: Vejam a excelente crónica do Pedro Ribeiro no "À Lei da Bola", no Sapo:


segunda-feira, 23 de março de 2009

domingo, 8 de março de 2009

Uma flor... para cada uma de milhões de flores!


Howdy, people!

Disse Samuel Johnson que "A natureza deu tanto poder à mulher que a lei, por prudência, deu-lhes pouco".
É verdade que, durante séculos e até milénios de história da Humanidade, a mulher sempre teve, na generalidade, pouco poder político, económico ou social para que pudesse considerar-se como em igualdade com o homem.

Não negando o quão errado esse comportamento era, por parte de sociedades sempre "machistas", não é, no entanto, mentira nenhuma que a mulher, em compensação, sempre foi venerada, temida e amada pelo homem.
Talvez tenha sido essa consciência de um valor incalculável que levou o homem a tentar sempre evitar uma igualdade política e social com a mulher.
O medo de ser superado e suplantado pela mulher.

A Natureza incumbiu à mulher o papel de, em colaboração com o homem, dar vida.
Por mais que se busque no Mundo, não haverá poder maior e mais belo do que o de gerar uma nova vida e, talvez por isso, apesar do errado posicionamento social da mulher, abaixo do homem e não ao lado, os homens de todas as épocas sempre terão nutrido do mesmo amor, respeito e temor pela mulher.

Qualquer homem começa a sua vida por amar a sua mãe - o primeiro amor eterno da sua vida -, passando então a amar as suas irmãs e familiares próximas. Mais tarde trava conhecimento com mais mulheres que vão marcando a sua vida e ganhando uma importância incalculável. Há então o dia em que conhece A mulher que, apesar de ter vivido tantos anos sem conhecer, passa a ser mais importante para ele do que o ar que lhe enche os pulmões.
Passa então as chamadas "passas do Algarve" para tentar conquistá-la (nem sempre sendo bem sucedido).
Há então o dia em que o amor por uma mulher gera novas vidas.
Dando-se o caso de uma das novas vidas ser mulher, nasce então mais um amor eterno por mais uma mulher...

Hoje celebram-se oficialmente, e a nível internacional, todas as conquistas sociais, económicas e políticas alguma vez alcançadas pela variante feminina do animal humano. Hoje celebra-se o início da construção de uma igualdade social que, no Mundo, ainda não é perfeita, mas que é uma causa à qual, cada vez mais, se juntam mais homens e mulheres.
Uma luta por uma igualdade de direitos e deveres que estes dois seres, por mais diferentes que sejam - que é assim que se querem, para que se complementem -, merecem.

A título pessoal, ainda assim, faço deste dia mais uma oportunidade para me ajoelhar perante as mulheres que amo e venero, e dizer-lhes - porque nunca é demais lembrá-lo - que são parte fundamental do que de mais importante tenho na vida. E que, como o homem em relação à mulher, também eu não seria nada sem vocês!

Com esta rosa que vos ofereço (ainda que não perfeitamente desenhada, mas é um tipo de coisa que ainda terei muito trabalho para desenhar com qualidade), expresso um amor e admiração que tenho por vós e que é do tamanho do Universo.

É com humildade e carinho que desejo a todas as bullionautas um Feliz Dia Internacional da Mulher!
Que um dia festejemos esta data como absolutos iguais a nível social, económico e político, para que possamos celebrar as nossas diferenças enquanto opostos que se atraem.

Muitos beijões para todas as mulheres que nos lêem!
Fiquem bem!... E portem-se mal!
Peace ;p