domingo, 29 de março de 2009

Parabéns, Maestro!

Howdy, people!


Sabe quem me conhece (e terá uma ideia quem leu o último artigo, por exemplo) que o meu amor pelo Benfica é eterno, inabalável e do tamanho do Universo.
Sabe, ainda assim, quem muito bem me conhece que, apesar disso, sou capaz de ver para além do Benfica e do futebol. Tenho o meu ídolo maior como sendo um dos maiores criadores de Banda Desenhada de sempre, e não um jogador de futebol.

No entanto, há um jogador (ou ex-jogador) no Mundo, de entre muitos de quem, ainda assim, gosto muito, que está e estará sempre presente enquanto meu ídolo.

É assim porque, mais do que um jogador, ele foi e é um símbolo do clube que ocupa uma boa parte do meu coração.
Ele levou à letra o hino e conseguiu sempre, quando estava no Benfica, fazer da equipa um grupo de "papoilas saltitantes". Quando muita gente se perguntava o que era, afinal, a tal "Mística" do Benfica, ele tinha-a nos pés... e no coração.

Ao contrário da maior parte dos jogadores de hoje em dia (faça-se excepção merecida ao Nuno Gomes), o Rui, ao vestir a camisola, não tinha o símbolo do Benfica como algo que estava sobre o seu peito, mas antes sob o seu peito...
Ao jogar com a camisola do Benfica, fosse ela vermelha, branca ou cor-de-rosa, ele corria o campo com o coração exposto. O coração em forma de roda de bicicleta com um escudo vermelho e branco na frente, duas faixas com "S.L.B." e "et pluribus unum" respectivamente, e uma águia dourada no topo.

Ele foi o jogador com quem mais me identifiquei, desde que conheço o futebol, não pela forma de jogar (porque eu sou uma nódoa), mas pela forma de amar o Benfica!

Ele sentia a camisola mais do que qualquer outro jogador na história do Glorioso!
Hoje ele tenta ajudar o Benfica vestindo um fato e acompanhando os que, agora, fazem o que ele um dia fez: a história do Benfica em campo.
Aposto que, a cada lance, o Rui, menino, deseja saltar lá para dentro e fazer mais um passe magistral, um golo mágico ou um movimento que deixe confuso o defesa.
Mas hoje já não é possível.
Hoje o tempo do Maestro de camisola encarnada e chuteiras acabou.
Desengane-se, no entanto, que pensa que acabou o tempo do Maestro de águia ao peito. É que sendo como eu, e amando o clube como é sabido que ama, Rui Costa terá sempre a águia no peito, cravada de uma forma que nada nem ninguém pode arrancar!

Por isso tudo, pelo jogador que foi, e pelo director desportivo e, principalmente, pessoa que é, acho que falo por toda a grande nação benfiquista quando digo (e agora dirigindo-me ao eterno "10" do Benfica e de Portugal):

Rui, como amas o Benfica, o Benfica e os benfiquistas amam-te... incondicionalmente!
Estarás sempre nos nossos corações, e nas nossas memórias cheias de saudade, aconteça o que acontecer!




Parabéns, Maestro! E um Feliz Aniversário!

Fica bem!... E porta-te mal!
Peace ;p

Vídeo publicado no YouTube por:
cavideira

Sem comentários: