domingo, 15 de abril de 2007

Beat Bullions: Dialectos da Ternura (Da Weasel)


"Yoo
Ela diz que me adora quando a noite vai a meio.
Eu sinto-me melhor pessoa, menos fraco, feio.
Passa o dedo na rasta, com a mão bem suave,
Encosta o lábio no ouvido e diz-me: "Queres que a lave?"

Vamos para o chuveiro, ela flui com a água,
Lava-me a cabeça, a alma, e qualquer réstia de mágoa.
Diz que o meu amor lhe dá um certo calor na barriga.
É aí que eu sei que quero ser para sempre
Aquele «nigga» que lhe mete a rir, rir
Quando eu lhe faço vir.
Da Terra até à Lua, mano, é sempre a subir!
E somos grandes, gigantes, com dez metros de altura.
Falamos vinte línguas,
Dialectos da ternura,
Tipo...

[Refrão]
Uh! Uh!
Yeah! Yeah!
Faz! Faz!
Bebé
(2x)

Água morna em pele quente, poro aberto não perfura.
Minha alma já 'tá nua, faço-lhe uma jura, jura:
"Para sempre teu", depois da noite volvida.
Um segundo ao teu lado já preenche uma vida.
O conceito de tempo não entra na sensação,
Aquilo que vivemos está gravado no coração.
Segura na minha mão e continua a canção.
É a melhor que já ouvi, reinventaste a paixão!
E ela diz que me adora quando o dia vai a meio,
O copo passa de meio-vazio para meio-cheio.
A palavra ganha vida e fala à minha frente.
Sigo calmo atrás dela, deixo crescer a semente,
E diz-me:

[Refrão]
Uh! Uh!
Yeah! Yeah!
Faz! Faz!
Bebé
(4x)

Yeah! Yeah!

Em cada beijo há uma frase, em cada frase há um verso.
Em cada verso há um lado do lado inverso
De uma história que assombra a memória
Da leveza irrisória de uma conquista notória.
Faço «V» de «vitória», porque hoje eu sou rei,
Ao lado da rainha com que sempre, sempre sonhei.
Foi por isto que esperei em cada noite que amei,
Ou pensei que amei, porque é agora que eu sei
A razão da palavra consagrada
Que tanta gente dá à toa, em troca de quase nada.
Ela não 'tá espantada, pelo contrário, relaxada.
Revê-se na expressão da expressão enamorada,
E diz-me:

[Refrão]
Uh! Uh!
Yeah! Yeah!
Faz! Faz!
Bebé
(4x)"

1 comentário:

Anónimo disse...

Grande musica esta dos da Weasel! ;)