Pois é, os Óscares já lá vão e os vencedores já foram realmente anunciados. Como devem ter reparado nem todos coincidem com a lista previamente publicada aqui no Bullions.
Os vencedores foram:
Best Short Film, Live Action: West Bank Story Best Short Film, Animated: The Danish Poet Best Documentary, Short Subjects: The Blood of Yingzhou District Best Documentary, Features: An Inconvenient Truth Best Foreign Language Film of the Year: Leben der Anderen, Das Best Animated Feature Film of the Year: Happy Feet Best Achievement in Visual Effects: Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest Best Achievement in Sound Editing: Letters from Iwo Jima Best Achievement in Sound: Dreamgirls Best Achievement in Makeup: Laberinto del Fauno, El Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Song: An Inconvenient Truth ("I Need To Wake Up") Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Score: Babel Best Achievement in Costume Design: Marie Antoinette Best Achievement in Art Direction: Laberinto del Fauno, El Best Achievement in Editing: The Departed Best Achievement in Cinematography: Laberinto del Fauno, El
Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published: The Departed Best Writing, Screenplay Written Directly for the Screen: Little Miss Sunshine Best Achievement in Directing: Martin Scorsese (The Departed) Best Performance by an Actress in a Supporting Role: Jennifer Hudson (Dreamgirls) Best Performance by an Actor in a Supporting Role: Alan Arkin (Little Miss Sunshine) Best Performance by an Actress in a Leading Role: Helen Mirren (The Queen) Best Performance by an Actor in a Leading Role: Forest Whitaker (The Last King of Scotland)Best Motion Picture of the Year: The Departed
Vá lá que podia ter sido pior. Em 24 nomeações possíveis acertei 8, ou seja cerca de 33%. Podia estar aqui a calcular as probabilidades de ter acertado 33% mas não me apetece (deixo isso à vossa liberdade).
Pois é, a escassas horas da cerimónia dos Óscares 2007, o Bullions teve acesso à lista de vencedores* desta noite que passamos desde já a publicar.
E os óscares vão para (sempre quis dizer isto):
Best Short Film, Live Action: Éramos pocos Best Short Film, Animated: No Time for Nuts Best Documentary, Short Subjects: Rehearsing a Dream Best Documentary, Features: An Inconvenient Truth Best Foreign Language Film of the Year: Laberinto del Fauno, El Best Animated Feature Film of the Year: Happy Feet Best Achievement in Visual Effects: Superman Returns Best Achievement in Sound Editing: Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest Best Achievement in Sound: Dreamgirls Best Achievement in Makeup: Apocalypto Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Song: Dreamgirl ("Love You I Do") Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Score: Babel Best Achievement in Costume Design: Marie Antoinette Best Achievement in Art Direction: The Good Shepherd Best Achievement in Editing: Blood Diamond Best Achievement in Cinematography: The Black Dahlia
... e agora os "importantes"...
Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published: Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan Best Writing, Screenplay Written Directly for the Screen: Letters from Iwo Jima Best Achievement in Directing: Martin Scorsese (The Departed) Best Performance by an Actress in a Supporting Role: Jennifer Hudson (Dreamgirls) Best Performance by an Actor in a Supporting Role: Eddie Murphy (Dreamgirls) Best Performance by an Actress in a Leading Role: Helen Mirren (The Queen) Best Performance by an Actor in a Leading Role: Forest Whitaker (The Last King of Scotland) Best Motion Picture of the Year: Babel
São estes... a sério... podem confirmar daqui a bocado.
* Na realidade são só os meu palpites para quem irá levar as estatuetas para casa. Achei importante esclarecer isto, não vá o diabo tecê-las e eu acertar em cheio nos vencedores, o que era chato porque depois toda a gente queria saber como é que tinhamos tido acesso à lista de vencedores antes da cerimónia acontecer, inclusivé uns senhores apelidados de "FBI" iriam querer saber mais pormenores desta nossa façanha e fechavam-nos o estaminé (claro que depois eramos contratados por eles para descobrir por onde é que anda o Bin Laden, mas isso também já sabemos). Por outro lado era bom, porque iríamos receber muitas visitas e até aparecer na tv e ficar famosos. Isto claro, contando que eu acerte na lista dos vencedores, algo que claramente não vai acontecer... espero eu... ou não...
PS - Caso eu acerte, quem me disse foi o Mestre Alves (desculpem, não resisti)
No passado dia 11 de Fevereiro de 2007, Domingo, foi feita aos portugueses uma pergunta simples:
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
Lembrando o que tinha sucedido em 1998, quando ouvi as primeiras projecções referentes apenas aos níveis de abstenção, tive medo... Medo de que a história se repetisse... (Lembro que, em 1998, apesar de as sondagens darem a vitória ao "Sim", apenas cerca de 30% dos eleitores foi às urnas, e o "Não" ganhou...) Mas nesse dia, por volta das 20h30, houve uma alegria irracional que me dominou e se sobrepôs à raiva que tinha já a cerca de 56% do eleitorado nacional. As primeiras projecções, normalmente acertadas, davam a vitória ao "Sim"!!! Na televisão, em directo dos "quartéis generais" dos dois movimentos, havia quem gritasse "Vitória!" como se tivesse ganho a Liga dos Campeões, e quem amuasse como se a tivesse perdido nos "penaltys"... Isto reacendeu um pouco da raiva que tinha vindo a crescer com as campanhas extremistas e demagógicas dos dois movimentos, em especial do "Não", e que tinha sido reforçada com os níveis de abstenção. Transformava-se o pouco que ainda sobrava de um assunto sério, em mais uma competição partidária.
Saíram então os números oficiais:
Sim = 59,2% Não = 40,8%
Não fosse eu saber que "Sim" era uma resposta a um referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, acharia que o "Sim" acabava de ser Campeão... E nas conclusões finais as campanhas transformaram-se e a falta de seriedade tornou-se quase geral, com excepção, imaginem, no discurso dos "Não Obrigada", que falaram do que tinha de ser feito a nível de apoio e aconselhamento às mães em dificuldades. Falou-se então na abstenção... Nas sedes dos partidos elogiava-se o "visivelmente crescente sentido cívico dos portugueses", devido à descida da taxa de abstenção de 68,1% (1998) para 56,4%... "Sentido Cívico"?!?! Mas qual "sentido cívico"?! Mais de metade dos eleitores deste país achou que tinha coisas mais importantes para fazer do que perder uns míseros 15 minutos (ou até menos) para ir às urnas cumprir o seu dever, e falam de "sentido cívico"?! Fico abismado com tal capacidade de "lambe-botismo" por parte dos partidos políticos...
Em jeito de conclusão, destaco duas coisas deste referendo que dividiu a sociedade portuguesa, trazendo discussões sérias (na medida do possível) à praça pública:
1) Felizmente ganhou a proposta mais séria e realista, e a lei pode, finalmente, mudar...
2) Infelizmente continuamos a ter um país pobre, culturalmente falando!... Apenas 44,6% do eleitorado cumpriu o seu dever, e fico muito triste com o facto de termos tido mais uma mostra do verdadeiro problema da nação... E não!... Não são os políticos!... É o povo!!! Nós somos o problema! Se não mudarmos como cidadãos, como pessoas e como portugueses, o país não sairá do buraco onde está metido! Reflecte sobre isso, meu Portugal!
Nos últimos meses surgiram vários grupos, ajuntamentos, seitas e multidões para apoiar duas respostas simples a uma pergunta simples sobre um tema complicado.
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
Esta é a pergunta que será posta aos portugueses no referendo do dia 11 de Fevereiro de 2007, e que tem provocado acesos debates e discussões dentro e fora dos meios de comunicação...
Aqui, a diferença entre os movimentos de apoio de "SIM" e de "NÃO" está na forma como ambos vêem a pergunta.
No "SIM" olha-se para a questão de forma séria, objectiva e clara, sabendo que o que está em causa é decidir sobre mudar ou não uma lei que já se mostra, há muito tempo, desfuncional. Apela-se ao voto no "SIM", como modo de diminuir ou acabar com o aborto clandestino, que é normalmente feito em condições deficientes de saúde e de higiene e que, em vários casos, tem levado à morte das mulheres que a ele recorrem.
Do lado do "NÃO" há uma constante luta ideológica e moral sobre os valores da vida, levando o debate para uma questão totalmente diferente daquela que agora interessa. Debate-se como se a questão fosse algo do género: "Concorda com a interrupção voluntária da gravidez?" Temos crianças de orfanatos a serem levadas à televisão para dizer que lá são muito felizes (com textos declaradamente estudados, já agora), padres a fazerem ameaças de excomungação para quem votar "SIM", movimentos a mostrar imagens de fetos esquartejados (o que é bem mais representativo do aborto clandestino, que o "NÃO" acaba, indirectamente, por defender), e textos de relatos romanceados de fetos, sobre como se sentirão durante um aborto, espalhados por crianças à porta de escolas primárias, apelando ao horror para uma tentativa de sensibilização, etc.
Como cidadão, ser humano, e eleitor, quero só esclarecer uns pontos muito importantes que têm sido distorcidos pelos movimentos de apoio ao voto no "NÃO": Antes de mais, NÃO SE PERGUNTA SE É OU NÃO A FAVOR DO ABORTO!!! Se fosse esta a questão, tenho a certeza que todos, ou quase todos (há sempre pessoas com ideias distorcidas), responderíamos "NÃO"! Mas o que está em causa não é a moralidade ou humanidade do aborto, mas a sua despenalização! A questão da humanidade e do "deve ou não fazer-se" cabe, não à sociedade, mas à mulher que está na situação em questão. E sem conhecimento de causa, imagino que seja extremamente difícil e duro para qualquer grávida decidir abortar. No entanto, devemos dar-lhes a elas, não só o direito, mas principalmente a responsabilidade de escolher acertadamente, pois não acredito que seja algo a decidir de ânimo leve.
Quanto a quem defende o "NÃO" e põe as hipóteses do apoio à família e da educação sexual como resposta, mostra um maior conhecimento da questão em causa, mas mostra também uma boa dose de falta de sensatez e de realismo.
Eu acredito plenamente de que votaria "NÃO" se vivesse numa sociedade perfeita, que pudesse, não só prometer, mas acima de tudo, garantir esse tal apoio a TODAS as mulheres em dificuldades. Mas, uma vez que não faço parte de nenhuma sociedade perfeita (tal como ninguém neste mundo faz), sei que o "SIM" é a resposta mais sensata e realista, e a que pode, não resolver definitivamente, claro (volto a referir que não temos uma sociedade tão perfeita), mas "minimizar os danos" que estão ligados à prática da interrupção voluntária da gravidez, especialmente a nível clandestino.
Para reflectir sobre o aborto em si, ficaria aqui a "discursar" eternamente, uma vez que é um assunto que tem tanto de complicado como tem de polémico, mas para falar da resposta a este referendo, não serão necessárias muitas mais linhas... Basta apenas pedir para lerem a pergunta com atenção, e com base nos factos (do aborto clandestino, da saúde e vida das mulheres, da falta de hipóteses de garantir apoio real à totalidade das mulheres em dificuldade, etc.), reflectirem sobre o que irá resolver melhor o problema que é o aborto.
Que resposta vai, realmente, salvar mais vidas?! O "SIM" que põe nas mãos das mães a hipótese de interromper a gravidez matando, claro, o feto, ou o "NÃO" que não vai impedir nenhuma mãe de abortar, mas apenas irá conseguir que ela, para o fazer, corra sérios riscos de saúde e de vida?!
Basta fazer as contas: tirar uma vida, ou tirar duas?!
Claro que, a seguir ao "SIM" ganhar (espero), devem implementar-se essas medidas de aconselhamento e apoio às mães e de educação sexual, não só nas escolas, mas também nas ruas, na televisão e outros meios de comunicação, e junto das pessoas. Mas tenhamos consciência que, por mais que façamos, nunca será suficiente!
Por fim, um último pedido, mesmo àqueles que apoiam o "NÃO": Pelo menos votem!!! Seja "SIM", ou seja "NÃO", é importante que exerçam o vosso direito e, acima de tudo, o vosso dever, como cidadãos: o de votar!!! Por favor, VOTEM!!! De preferência "SIM" mas, de qualquer modo, votem!!!
Eu também tive saudades vossas! E peço desculpa pelo enorme atraso neste post! (Tenho andado muito ocupado...)
No passado dia 5 de Janeiro de 2007 (sexta-feira), eu e o Bull juntámo-nos para aproveitar a tarde em Belém, onde poderíamos ver as máquinas que iriam cruzar o deserto, com destino em Dakar.
Começámos por dar uma espreitadela aos camiões, nomeadamente ao da nossa querida compatriota, Elizabete Jacinto (e não Isabel, como uma senhora ao nosso lado fez questão de a baptizar).
Depois da voltinha na parte dos camiões, chegou a vez dos carros.Claro que demos especial atenção ao nosso tuga, Carlos Sousa, e ao seu Volkswagen Race Touareg 2, que estava equipado com uma caixa sequencial de 6 velocidades e um motor TDi de 2,5 litros, a debitar cerca de 275 cavalos e com um binário máximo superior a 550 Nm.
E claro que também não escaparam à objectiva da nossa potente câmara fotográfica, as "estrelas do Dakar"... Lado a lado, e intercalados, estavam os Volkswagen e os Mitsubishi oficiais!
Do lado dos alemães, os Race Touareg 2 utilizavam um novo motor desenvolvido para o Dakar deste ano. Os "carrinhos" azuis movem-se graças a um TDi de 5 cilindros de 2,5 litros com a potência aumentada para 285 cv (mais 10 que a versão anterior, usada pelo nosso tuga) e com um binário já a rondar os 600 Nm.
Ao volante das máquinas estiveram Carlos Sainz, Ari Vatanen, Giniel De Villiers e Mark Miller, auxiliados pelos respectivos co-pilotos, Michel Perrin, Fabrizia Pons, Dirk Von Zitzewitz e Ralph Pitchford.
Já a equipa nipónica, que se apresentava como favorita, depois de vencer o Rally do Dubai (prova que serve de preparação para o Dakar), serviu-se do novo Mitsubishi Pajero "MPR13", ao volante dos quais estiveram Luc Alphand, Stéphane Peterhansel, Nani Roma e Hiroshi Masuoka.
Nota também para dizer que os nipónicos acabaram mesmo por vencer o Dakar deste ano! Que surpresa (...ou não)!
Em jeito de curiosidade, falta também referir a presença dos mais pequenos e, claro, acarinhados pela falta de hipóteses: Um Citröen 2cv e dois Fiat Panda Multijet oficiais.
Ainda um parágrafozito para mostrar, com o apoio de uma foto ilustrativa, o posicionamento estratégico de um chafariz destinado a matar a sede a quem passa pelo jardim de Belém (neste caso ficava condicionada esta função, pois se tentássemos, por meio de salto de barreiras, chegar lá, podiam cair-nos 500 seguranças em cima).
Depois de um almoço no internacional McDonalds com sobremesa nos Pastéis de Belém, voltámos à carga para ver as motos e seguir para ver as tendas...
De lá ficou o registo do espírito português que nos deixava ver perfeitamente onde estavam ou não a dar brindes...
Só houve um sítio, que foi a excepção que confirmou a regra, em que não estavam propriamente a dar nada, mas estava à pinha... Fomos espreitar e... tinha de ser... estava, no meio da multidão, uma rapariga vestida de "odalisca" (ou seja... pouco vestida) a fazer algo parecido com a dança do ventre, munida de um bastão, com que fazia... coisas... :p (infelizmente não temos fotos do momento...)
Por fim, estacionámos perto do palanque de apresentações, para ver chegar ali, depois da zona técnica, os carros que faltavam mostrar-se já prontos para o Dakar.
De toda a tarde, no palanque de apresentações, destacamos 4 coisas...
A presença de buggys monolugares, portanto... sem co-piloto.
A apresentação de Jean-Louis Schlesser... O histórico do todo-o-terreno mostrou uma simpatia e prestabilidade enormes para com o público e a organização, distribuindo autógrafos, apertos de mão e sorrisos... E foi brindado com o retorno natural da simpatia do público, claro!
Depois houve a passagem, por duas vezes, do "excêntrico" no seu Range Rover preto, atolado em seguranças e com escolta policial... Uma grande manobra publicitária do Euromilhões.
Por fim, e para estragar a noite, o tão esperado Robby Gordon e o seu Hummer H3 apareceram só por volta das 19h45 (passámos mais de 4 horas em pé só para ver o Hummer H3), e nem abrandou para fotos ao carro, muito menos para falar aos espectadores, coisas que todos antes dele fizeram...
Por isto, e dado que já acabou o Dakar deste ano, fica o meu desejo de que, no ano que vem, Robby Gordon fique preso no deserto e tenha de se alimentar à base de cactos!
(Se levasse uma mordidelazita de uma cobra também não lhe fazia mal nenhum... Ou se calhar fazia, mas eu ficava contente! E também não precisava de ser venenosa... Era só para o susto e para lhe doer um bom bocado...)