sábado, 22 de abril de 2006

O fogo que arde sem se ver...


Houdy, people!
Este post não é para rir, nem nada disso...
Apenas serve para reflectir...
(Se vos apetece algo mais leve, saltem este post...)
Durante a viagem já falada atrás (no post "Os Seis em Porto Covo"), eu e o camarada "Astro" tivemos algumas conversas interessantíssimas, sobre assuntos como a educação e o amor...

Decidi então, aproveitar a onda de ternura do blogue (após a dedicatória de um post a uma amiga minha e tal...), para fazer uma reflexão sobre essa doença, essa praga sem a qual não conseguimos viver verdadeiramente... o Amor.
Que é, afinal, o Amor?!
Uns dizem que o Amor passa pela partilha de uma cama, outros dizem que é viver num sonho, outros ainda, dizem que é o que se vê num casal de idosos que passeia de mão dada pelo parque com o mesmo ar de apaixonados que se vê nos jovens namorados, e há ainda quem diga que o Amor simplesmente não existe!...

Pois bem,... Quanto a mim, o Amor existe! Só não acredito na ideia de ser uma coisa tão... vá... perfeita!
Existem várias formas de amar alguém:
Podemos amar alguém como um amigo, um irmão, um pai ou uma mãe...
Ou podemos amar alguém como Romeu amaria Julieta, ou Jack Twist amava Ennis Del Mar em Brokeback Mountain... (sim, eu vi o filme! E sim, apesar do pormenor de serem dois homens, achei que, como história de amor e como filme até estava muito bom...)

Esse que é o tipo de Amor que toda a gente estava à espera que eu tratasse...
Aquele Amor que pode ser o Céu e o Inferno...
Quando é correspondido, estamos no Paraíso! Um mundo de ilusão onde sonhamos acordados!...

Quando não é... pode ser o pior de todos os sentimentos! Um Inferno onde a dor predomina! Uma dor que quase dá vontade de arrancar do peito, à facada, esse músculo vital cujo nome é atribuido ao fenómeno do "Amor", numa tentativa desesperada de aliviar o sofrimento!
Quando estamos longe dela (a pessoa amada) dói o peito de saudade, mas quando estamos perto, dói de sabermos que não a podemos ter... (o sentimento do "tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe"...)
Este tipo de Amor pode transformar-se numa obsessão! Mas o Amor, já de si, é uma obsessão... Uma doença...
(Ok... Agora atrofiei...)

Há ainda quem fale no "Amor à primeira vista"... Quanto a mim, isso já é puxar demasiado a corda! No meu entender, esse mito é, na verdade, o que podemos chamar de "atracção física"! Não menos, e não mais do que isso!
Se pensarmos bem, o que é que sabemos da pessoa visada quando a vemos pela primeira vez... o que é que realmente conhecemos dela?! Nada... Apenas o corpo!
Para mim, o Amor é, "apenas"...
sentir dor quando a pessoa visada sente;
saber de cor os olhos dela;
saber quantos e que tipos de sorrisos ela tem;
e, ao mesmo tempo, ficar completamente aparvalhado e maravilhado quando ela esboça um desses sorrisos, ou a luz bate de um certo modo nos olhos e dá aquele efeito ainda mais espantoso às suas, já penetrantes, íris oculares...
Isto parece bom... mas cada vez que penso nisso... pergunto-me...
Porque raio não poderemos nós gostar de quem queremos gostar... e não ficar presos desta maneira a alguém?!
Porque raio não descobrem os cientistas que parte do cérebro é responsável por estas brincadeiras?!... Arranjava-se um bloqueio ou uma cirurgia a laser e estava o problema resolvido!
Por fim, aconselhar-vos-ía a fugirem do Amor, mas é inútil!
Há apenas um tipo de Amor que recomendo vivamente:
O Amor que sentem pelos vossos amigos, pais, irmãos, etc.
Fiquem bem, malta... e portem-se mal!
Peace ;p

(Para a próxima já publico algo mais divertido...
Tinha apenas de tratar este assunto no blog, uma vez que é, segundo alguns, a razão da nossa existência!...
Será?! Pensem nisso! (Deixem a vossa opinião num lingote [comentário])

"Nada é tão bom como o amor, nem tão verdadeiro como o sofrimento" (by Alfred de Musset)

4 comentários:

JoaoPedro disse...

LOL
(assim fica o camarada nunes à espera de um comment de resposta por parte dos camaradas camejo e carvalho, que estão a par de certas e determinadas situações...)

Bull disse...

ahh, olha quem é ele.
o shor nunes andou a frequentar sítios que não devia e foi apanhado nas malhas do amor.
isso pode por vezes ser chato pois segundo consta (dizem as más línguas) que ficou detido e foi obrigado a faltar a uma importantísima aula, em que entre outras coisas se falou de matemática. :o

:D

JoaoPedro disse...

peço desculpa... desde já corrijo o meu primeiro comment, ficando efectuada a alteração para "um comment de resposta dos camaradas astro, bull e lion" ;P
tenho ainda a dizer que não estou, de todo, dentro do tema do amor activo, mas sim do amor passivo. e o que tenho a dizer é: quando se gosta realmente de uma pessoa, por muitas outras k apareçam à frente e que nos tentem com sedutoras provocações, no final o nosso coração mantém-se fiel :)
tirem daí as vossas conclusões ;P

Anónimo disse...

Olá!!! Bem como tu me pediste eu vim visitar o teu blog e interessei-me particularmente por este post.
O Amor. Esse sentimento inexplicável que ora nos anima ora nos tortura. Esse amor que nasce de um pequeno gesto, de um breve olhar, de um sorriso meigo e que aos poucos, sem nos apercebermos claramente disso nos “apanha” nas suas amarras. Esse amor que sentimos por aquela pessoa especial e que queremos forçosamente que seja correspondido. Acordamos e deitamo-nos a pensa nela, todos os segundos parecem horas quando não a vemos, no fundo já não pensamos em mais nada senão nela, nos seus gestos, na sua maneira de falar, no seu olhar, no seu sorriso,e começamos assim a reparar em pormenores que até então nos eram perfeitamente desconhecidos. Este amor que “aparece” quando menos esperamos e que nos apazigua a alma.
Para quê tentar fugir do Amor? Ele apanha-nos tão facilmente. Por vezes, quando não correspondido, é a dor e a tristeza que nos povoa, que nos abala por completo, que nos faz estremecer por dentro. Fazemos tudo por tudo para que ela goste de nós, mas esse esforço é em vão e imediatamente pensamos que nunca mais amaremos alguém como ela. Mais tarde descobrimos que nem sempre é assim e que apesar de tudo jamais devemos deixar de acreditar no Amor.
Eu acredito no Amor! Ele vai estar sempre presente na minha vida! Espero que na tua também! Beijinhos
Catarina