Houdy, people!
Aposto que sentiram a falta do pessoal do Bullions!
(expecialmente de mim e da minha deliciosa escrita, claro! :p)
Mas para compensar a nossa ausência, e apesar de não ser apologista de falar muito da vida privada no blog, decidi escrever um pouco sobre o que foi estar em Porto Covo (no Alentejo) na companhia do Bull, de mais um colega nosso (chamemos-lhe "Astro") e de 3 simpáticas "damas".
O terceto feminino era composto por duas gémeas (chamemos-lhes..., assim à maluca,... "Catarina" e "Vanessa") e por uma outra bela "dama" a quem podemos chamar (mais uma vez, à maluca, e sem ponta de veracidade) "Patrícia", a menina-dos-olhos-castanhos (a quem, mais uma vez, peço mil desculpas de joelhos pela infeliz analogia utilizada com acidental referência à cor castanha em íris oculares!)
No passado dia 2 de Abril, montámos acampamento, após longa viagem, num parque de campismo de 3 estrelas ao qual podemos chamar, para não lhe fazer publicidade gratuita, "Camping Porto Covo".
Cedo se percebeu que, devido a uma irregularidade no número e tamanho das tendas, a menina-dos-olhos-castanhos tería de partilhar a tenda com "Astro", na primeira noite. Depois disso foi-se rodando, fazendo com que toda a gente partilhasse tenda com toda a gente.
Chegou mesmo a haver quem (eu), para acertar as contas, tivesse aceite partilhar a tenda com duas raparigas ao mesmo tempo, numa quente noite de sono e... nada mais.
(duas malucas, é o que eram... doidas!... que sacrifício que foi...)
Durante os 7 dias de acampamento, só por duas vezes cedemos à tentação das refeições previamente concebidas, tendo as restantes sido cozinhadas por nós próprios num fogão portátil.
(Desde já os meus parabéns para os bifinhos de peru "à la Astro" e para a massa com natas, cogumelos e salsichas à moda da menina-dos-olhos-castanhos, que nos deliciaram em 3 refeições especiais!)
Antes de deitar impunha-se, naturalmente, um digestivo, que ficou a cargo, durante a última metade da semana, da nossa criação, o Maliboska.
Para que não ficássemos sempre pela vila de Porto Covo, o "Astro" teve a brilhante ideia de fazer uma travessia patal (à la pata) até São Torpes, onde era suposto experimentarmos a àgua aquecida pelos motores da fábrica ali alicerçada. Era mesmo só "suposto", pois após cerca de 2h30 de dunas, areia e meias de lã nos pés, atravessar rápidos em pontes improvisadas e ter de levar com os grunhidos selvagens dos surfistas locais em assédio às nossas três lisongeadas e rebarbadas acompanhantes,... NINGUÉM EXPERIMENTOU A PORCARIA DA ÁGUA!!!
Voltámos, desta vez pela beira da estrada, para mais cerca de 2h de calor e "CARRO!!!"s...
Após cerca de 22,5 Km (ida e volta) ainda houve moral para, noutro dia, fazermos mais uns 10 Km numa visita ao forte e à praia frontal à ilha com o sugestivo nome de "Ilha do Pessegueiro".
As idas à praia em Porto Covo fizeram-se acompanhar de umas frescas e deliciosas jolas, por altura de finais de tarde, tanto na "Praia Grande" como na suposta "Praia Pequena", onde pudemos deliciar-nos também com uns franguinhos e o pôr-do-sol após a produção de um anúncio à célebre cerveja Sagres (quem precisa do Pierce Brosnan?!)
Houve, também, tempo para a criação de um hino baseado no refrão da célebre música "Dunas" dos GNR, as "Bubas"!
Desenvolvemos ainda uma teoria à volta de Porto Covo. Na nossa ideia, esta linda terra é, na verdade, uma base militar onde um imenso exército animal prepara uma tomada de poder sobre o mundo "humano".
Dentro deste exército destacam-se as forças terrestres, as Formigas Guerreiro, e a força aérea, as Gaivotas, das quais escapámos miraculosamente com vida, com a ajuda das Sagres Anti-Aéreas e do nosso imenso conhecimento militar, após uma emboscada em plena "Praia Grande".
Só as unidades de transporte de mercadorias, os Caracóis, é que sofreram baixas significativas quando, na sua travessia nocturna, foram vítimas de autênticos massacres!
Devido a alguns momentos como o de uma noite ao relento em que "Astro" chama a atenção, dizendo:
- "Acho que estou a ouvir o mar!", ao que eu respondo:
- "Não!... Acho que são mesmo grilos...";
o erro na letra do hino, invocando o "(...)alcatrão puro(...)" ao invés do "vodka puro" (Lion);
ou mesmo o excelente inglês que o Bull utilizou em expressões de horror e dor como:
- "Ahhh!... Is buuurniiing!!!" ou...
- "Am blind!!!",
acabámos mesmo por adoptar a onomatopeia como língua oficial do acampamento.
Claro que ficam a faltar referências mais completas a episódios como a noite musical "inter-tendas" que juntou vozes de Lisboa e Leiria, ou a convivência com o grupo de escuteiros alentejanos, ou mesmo os 1000 metros em corrida para apanhar o único autocarro de regresso a Porto Covo, durante uma viajem a Vila Nova de Milfontes marcada, também, pelo cavalo demasiado feliz,...
...mas isso fica para outras núpcias...
O que é certo é que, à parte de certos pormenores e pequenos stresses, foi uma semana excelente, passada sempre a bombar (tipo Faixa de Gaza) entre amigos! Que mais pode pedir um gajo?!
Dedico o post aos restantes 5... Adoro-vos, pessoal!
Fiquem bem, malta... e portem-se mal!
Peace ;p