"Doce" arrepio na espinha...
Howdy!
Decidi hoje falar-vos de um encontro muito especial, com um dos ícones imortais da música Portuguesa.
Decorria o mês de Maio do presente ano, e fui acompanhar a minha mãe a um encontro de ex-alunas do Patronato das Irmãs de S.José de Cluny de S.Sebastião da Pedreira, da época em que ela lá estudou.
Também eu e o Bull lá estudámos (aliás foi lá, desde os 3 anos de idade, que nos tornámos os amigos que hoje somos), mas claro que, tal como actualmente, já na nossa época o colégio era misto (rapazes e raparigas... não queijo e fiambre).
De entre as ex-colegas, há um grupo mais restrito que ainda hoje permanece em contacto com a minha mãe. Desse grupo, que já por si organizou outros jantares, compareceram dessa vez duas ex-colegas: Nélida e Teresa.
Claro que só pelo primeiro nome é complicado reconhecerem. E mesmo que vos fale no nome por que era conhecida no colégio, provavelmente não vos dirá nada: Teresa Vinagre.
Mas se forem aos antigos discos de vinil dos vossos pais (se eles tiverem) e encontrarem um exemplar das Doce ou dos Gemini, procurem o nome dos artistas, e deverão encontrar uma Teresa Miguel.
Pois bem... Eu, Lion, tive a incomensurável honra de conhecer, conviver e conversar um pouco com Teresa Miguel, o que naturalmente provocou em mim, como a qualquer outro simples mortal provocaria, um "doce arrepio na espinha"!
Como já perceberam (porque o público do Bullions é perspicaz... e até porque qualquer atrasado mental já teria percebido, uma vez que eu já disse...), Teresa Miguel fez parte de dois grupos musicais que marcaram a história da música nacional. Com a sua voz inconfundível, brilhou nos Gemini, junto de Tozé Brito, Mike Sergeant e Isabel Ferrão.
O grupo formado em 1976 tem em seu nome 3 discos LP:
- Pensando em Ti (1977);
- Dai Li Dou (1979);
- Os Maiores Êxitos dos Gemini (Polygram).
Foram mais que uma vez ao festival RTP da canção e, no festival Eurovisão da Canção, ficaram em 17º lugar.
Em 1979 o grupo separa-se. Tozé Brito é convidado para a A&R da Polygram, Mike Sergeant entra para a formação de José Cid, e Teresa e Fá (Fátima Padinha, que havia entrado para o grupo em 1977) formam com Lena Coelho e Laura Diogo o grupo que ficou famoso pelo nome de "Doce", pelas letras, no mínimo, originais, e pelas roupas algo ousadas (para a época).
"Habitués" nos Festivais RTP da Canção, as Doce, interpretando um tema com o mesmo nome, ficam em 2º lugar logo na primeira participação, em 1980, no ano de estreia (o ano do seu primeiro single: "Amanhã de Manhã").
Em Março do mesmo ano lançam o primeiro àlbum: "OK KO".
Em 1981 ficam-se pelo 4º lugar do Festival da RTP com o tema "Ali-Babá", e lançam, em Outubro, o àlbum "É Demais".
Sendo que à terceira é de vez, em 1982 vencem o Festival RTP da Canção com o famoso tema "Bem Bom".
No ano seguinte, gravam vários temas na língua "de sua majestade" como "For The Love Of Conchita", "Starlight" e "Choose Again".
Rui Veloso tem ainda uma participação no tema "Quente, Quente, Quente" e, em 1984, "O Barquinho da Esperança" leva as Doce novamente ao palco do Festival RTP da Canção.
Em 1987, introduzindo o tema inédito "Rainy Day", lançam a compilação "Doce 1979-1987".
Ainda hoje, andam por aí as "Docemania" (que podem ver no vídeo acima), 4 "cantoras" de palmo e meio que andam pelo país, com o apoio da ex-Doce Lena Coelho, a interpretar músicas do grupo original.
Se querem a minha opinião (se não querem vão ter na mesma, a não ser que fechem agora os olhos), o grupo das 4 miniaturas das Doce é uma imitação muito barata (tipo da loja dos chineses). E penso até que chega a ser insultuoso para os fãs da "girl's band" dos anos 70.
Para acabar, e voltando ao centro da postagem, há que realçar a simplicidade e, ao mesmo tempo, a classe que transborda de Teresa Vinagre (ou Teresa Miguel).
Depois de uma tarde com a sua Doce companhia, apetece soprar o pó ao vinil, baixar a agulha e escrever uma postagem no Bullions ao som de "Bem Bom", das Doce:
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p
Decidi hoje falar-vos de um encontro muito especial, com um dos ícones imortais da música Portuguesa.
Decorria o mês de Maio do presente ano, e fui acompanhar a minha mãe a um encontro de ex-alunas do Patronato das Irmãs de S.José de Cluny de S.Sebastião da Pedreira, da época em que ela lá estudou.
Também eu e o Bull lá estudámos (aliás foi lá, desde os 3 anos de idade, que nos tornámos os amigos que hoje somos), mas claro que, tal como actualmente, já na nossa época o colégio era misto (rapazes e raparigas... não queijo e fiambre).
De entre as ex-colegas, há um grupo mais restrito que ainda hoje permanece em contacto com a minha mãe. Desse grupo, que já por si organizou outros jantares, compareceram dessa vez duas ex-colegas: Nélida e Teresa.
Claro que só pelo primeiro nome é complicado reconhecerem. E mesmo que vos fale no nome por que era conhecida no colégio, provavelmente não vos dirá nada: Teresa Vinagre.
Mas se forem aos antigos discos de vinil dos vossos pais (se eles tiverem) e encontrarem um exemplar das Doce ou dos Gemini, procurem o nome dos artistas, e deverão encontrar uma Teresa Miguel.
Pois bem... Eu, Lion, tive a incomensurável honra de conhecer, conviver e conversar um pouco com Teresa Miguel, o que naturalmente provocou em mim, como a qualquer outro simples mortal provocaria, um "doce arrepio na espinha"!
Como já perceberam (porque o público do Bullions é perspicaz... e até porque qualquer atrasado mental já teria percebido, uma vez que eu já disse...), Teresa Miguel fez parte de dois grupos musicais que marcaram a história da música nacional. Com a sua voz inconfundível, brilhou nos Gemini, junto de Tozé Brito, Mike Sergeant e Isabel Ferrão.
O grupo formado em 1976 tem em seu nome 3 discos LP:
- Pensando em Ti (1977);
- Dai Li Dou (1979);
- Os Maiores Êxitos dos Gemini (Polygram).
Foram mais que uma vez ao festival RTP da canção e, no festival Eurovisão da Canção, ficaram em 17º lugar.
Em 1979 o grupo separa-se. Tozé Brito é convidado para a A&R da Polygram, Mike Sergeant entra para a formação de José Cid, e Teresa e Fá (Fátima Padinha, que havia entrado para o grupo em 1977) formam com Lena Coelho e Laura Diogo o grupo que ficou famoso pelo nome de "Doce", pelas letras, no mínimo, originais, e pelas roupas algo ousadas (para a época).
"Habitués" nos Festivais RTP da Canção, as Doce, interpretando um tema com o mesmo nome, ficam em 2º lugar logo na primeira participação, em 1980, no ano de estreia (o ano do seu primeiro single: "Amanhã de Manhã").
Em Março do mesmo ano lançam o primeiro àlbum: "OK KO".
Em 1981 ficam-se pelo 4º lugar do Festival da RTP com o tema "Ali-Babá", e lançam, em Outubro, o àlbum "É Demais".
Sendo que à terceira é de vez, em 1982 vencem o Festival RTP da Canção com o famoso tema "Bem Bom".
No ano seguinte, gravam vários temas na língua "de sua majestade" como "For The Love Of Conchita", "Starlight" e "Choose Again".
Rui Veloso tem ainda uma participação no tema "Quente, Quente, Quente" e, em 1984, "O Barquinho da Esperança" leva as Doce novamente ao palco do Festival RTP da Canção.
Em 1987, introduzindo o tema inédito "Rainy Day", lançam a compilação "Doce 1979-1987".
Ainda hoje, andam por aí as "Docemania" (que podem ver no vídeo acima), 4 "cantoras" de palmo e meio que andam pelo país, com o apoio da ex-Doce Lena Coelho, a interpretar músicas do grupo original.
Se querem a minha opinião (se não querem vão ter na mesma, a não ser que fechem agora os olhos), o grupo das 4 miniaturas das Doce é uma imitação muito barata (tipo da loja dos chineses). E penso até que chega a ser insultuoso para os fãs da "girl's band" dos anos 70.
Para acabar, e voltando ao centro da postagem, há que realçar a simplicidade e, ao mesmo tempo, a classe que transborda de Teresa Vinagre (ou Teresa Miguel).
Depois de uma tarde com a sua Doce companhia, apetece soprar o pó ao vinil, baixar a agulha e escrever uma postagem no Bullions ao som de "Bem Bom", das Doce:
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p