Coriscada '08 (Junho)
No passado fim de semana e dias finais da semana anterior, estive fora da "civilização" para visitar a "santa terrinha" onde tenho as minhas raízes a nível de ascendência em 2º grau... Estive, portanto, na bela terra dos meus avós, a Coriscada!
Para quem não conhece (e será quase toda a gente, sendo que está longe de ser um grande centro para o que quer que seja), a Coriscada é uma aldeia lá para os lados da Guarda! Talvez estejam mais familiarizados com o nome de uma outra população vizinha, Foz Côa (sim, das pinturas rupestres e tal...)!
Tendo mudado de localização por mais que uma vez, ao longo da sua história, a Coriscada tem este nome devido a ter sido edificada inicialmente sobre uma zona carregada de minério (mais precisamente, volfrâmio).
Esta grande aglomeração de minério no subsolo coriscadense provocou que, desde o início, fosse uma zona dada a trovoadas... Uma aldeia habituada a raios e coriscos, portanto!
(Forçadito, mas fica explicado o nome "Coriscada"...)
A assinalar que esta foi a 3ª vez este ano que visitei terras coriscadenses, sendo que, antes disso, passei 14 longos anos ausente (com muita pena minha).
Em terra de tanto Mercedes, foi refrescante ver passar uma autêntica excursão de Porches, quando dávamos as nossas voltas por aquela zona... Para a posteridade ficam as fotos que lembram um momento de bom gosto, perto do centro do cinzentismo que faz as pessoas optarem por comprar Mercedes, transformando aldeias em autênticos stands da marca!
Mas não foram só Porches que nos espantaram por aquelas bandas! Foi também o facto de voltar a ver, e em tão curto espaço de tempo, espécies selvagens que há muito não se faziam mostrar assim tão amiude! Vários foram os momentos em que o cruzamento com milhafres, perdizes, cobras e afins ficaram a pedir uma rápida acção com a máquina fotográfica... Que nunca foi rápida o suficiente!
O céu nocturno da Coriscada, sempre estrelado e limpo, fazia inveja a qualquer alfacinha (como eu, que o sou de gema) que tivesse por hábito tentar apreciar uma boa e bela noite!
Podia ficar a contar tudo o que se passou, mas com tanta foto que decidi por aqui, e com tantos episódios dignos de nota, estes vão ficar para posterior nota, quem sabe, em artigos futuros...
Desta vez ficam as fotos e, para finalizar, uma nota explicativa sobre duas delas...
Quanto à foto em que vêem ferraduras encravadas, junto às portas, entre as pedras das paredes exteriores de uma casa (era assim por toda a aldeia, em várias casas), isto servia para prender os burros e cavalos, adoptando um significado de "estacionamento", na aldeia. Hoje em dia, raramente são utilizadas, com a quantidade de carros (então Mercedes... especialmente em tempos de férias... ui!!!), mas antigamente eram de grande utilidade e, temos de admitir, grande engenho!
Quanto à foto da "bica", refere-se ao local de paragem obrigatória para quem, à saída da Coriscada, vai fazer longa viagem de regresso (como nós), podendo ali abastecer-se de água fresca e potável, que já se precipita daquele cano há décadas!
Nem apetece acabar este artigo, com tanto que fica por dizer, mas tem de ser... Para a próxima haverá mais, e fica já prometido um pequeno artigo sobre a visita ao castelo de Marialva, lá bem perto!
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p
PS: Fica também o registo para 4 dias em que o abastecimento foi feito à base do excelente vinho da Coriscada, feito pelo meu tio-avô! Também a Geropiga (ou Jeropiga, fica a eterna dúvida) passou leve e gulosa por estes lábios lisboetas! xD
Para quem não conhece (e será quase toda a gente, sendo que está longe de ser um grande centro para o que quer que seja), a Coriscada é uma aldeia lá para os lados da Guarda! Talvez estejam mais familiarizados com o nome de uma outra população vizinha, Foz Côa (sim, das pinturas rupestres e tal...)!
Tendo mudado de localização por mais que uma vez, ao longo da sua história, a Coriscada tem este nome devido a ter sido edificada inicialmente sobre uma zona carregada de minério (mais precisamente, volfrâmio).
Esta grande aglomeração de minério no subsolo coriscadense provocou que, desde o início, fosse uma zona dada a trovoadas... Uma aldeia habituada a raios e coriscos, portanto!
(Forçadito, mas fica explicado o nome "Coriscada"...)
A assinalar que esta foi a 3ª vez este ano que visitei terras coriscadenses, sendo que, antes disso, passei 14 longos anos ausente (com muita pena minha).
Em terra de tanto Mercedes, foi refrescante ver passar uma autêntica excursão de Porches, quando dávamos as nossas voltas por aquela zona... Para a posteridade ficam as fotos que lembram um momento de bom gosto, perto do centro do cinzentismo que faz as pessoas optarem por comprar Mercedes, transformando aldeias em autênticos stands da marca!
Mas não foram só Porches que nos espantaram por aquelas bandas! Foi também o facto de voltar a ver, e em tão curto espaço de tempo, espécies selvagens que há muito não se faziam mostrar assim tão amiude! Vários foram os momentos em que o cruzamento com milhafres, perdizes, cobras e afins ficaram a pedir uma rápida acção com a máquina fotográfica... Que nunca foi rápida o suficiente!
O céu nocturno da Coriscada, sempre estrelado e limpo, fazia inveja a qualquer alfacinha (como eu, que o sou de gema) que tivesse por hábito tentar apreciar uma boa e bela noite!
Podia ficar a contar tudo o que se passou, mas com tanta foto que decidi por aqui, e com tantos episódios dignos de nota, estes vão ficar para posterior nota, quem sabe, em artigos futuros...
Desta vez ficam as fotos e, para finalizar, uma nota explicativa sobre duas delas...
Quanto à foto em que vêem ferraduras encravadas, junto às portas, entre as pedras das paredes exteriores de uma casa (era assim por toda a aldeia, em várias casas), isto servia para prender os burros e cavalos, adoptando um significado de "estacionamento", na aldeia. Hoje em dia, raramente são utilizadas, com a quantidade de carros (então Mercedes... especialmente em tempos de férias... ui!!!), mas antigamente eram de grande utilidade e, temos de admitir, grande engenho!
Quanto à foto da "bica", refere-se ao local de paragem obrigatória para quem, à saída da Coriscada, vai fazer longa viagem de regresso (como nós), podendo ali abastecer-se de água fresca e potável, que já se precipita daquele cano há décadas!
Nem apetece acabar este artigo, com tanto que fica por dizer, mas tem de ser... Para a próxima haverá mais, e fica já prometido um pequeno artigo sobre a visita ao castelo de Marialva, lá bem perto!
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p
PS: Fica também o registo para 4 dias em que o abastecimento foi feito à base do excelente vinho da Coriscada, feito pelo meu tio-avô! Também a Geropiga (ou Jeropiga, fica a eterna dúvida) passou leve e gulosa por estes lábios lisboetas! xD