"(...) uma espécie de festival (...)"
No passado Sábado - dia 18 de Outubro - realizou-se no Paradise Garage, em Lisboa, a final do Festival Termómetro 2008.
A juntar à competição de 6 bandas/artistas pelo prémio do festival, estava a abertura do mesmo por parte da inigualável Ana Free, e a apresentação do único e incorrigível Fernando Alvim!
Começando pelo início, há que referir desde já a falha na organização, no que aos bilhetes diz respeito:
Tendo informado via e-mail que a venda dos bilhetes se faria no próprio dia, a partir das 15h, foi a mesma organização que, já quando lá chegámos para proceder à aquisição dos títulos de entrada, pelas horas indicadas, nos disseram que os venderiam já perto da hora de abertura, ou em simultâneo com a mesma (pelas 22h30 - 23h).
Numa casa que esperávamos cheia, maior era o movimento e a confusão na zona VIP do que na zona reservada aos comuns mortais! Tanto assim que, durante as actuações, e entre as suas aparições para a apresentação do espectáculo, Fernando Alvim esteve a assistir ao festival connosco, junto dos ilustres desconhecidos.
Na zona VIP, saltou à vista a presença de Rita Guerra, que se apresentava bela como sempre, e atenta à música que se produzia em palco.
Tendo ido abrir o espectáculo, Ana Free teve apenas possibilidade de tocar 3 temas, entre os quais 2 eram "covers" (músicas tocadas por um artista, não sendo de sua autoría) e apenas a última era um original da artista. E mesmo esta teve de ser o single "In My Place", para que todo o público conhecesse, ou já tivesse ouvido...
Ainda que curta, a passagem da Ana pelo palco do Termómetro foi, como não podería deixar de ser, um ponto alto.
Depois de ter sido entrevistada à entrada do palco (ficou a ideia, tendo em conta a repórter que fez a entrevista, que será algo a passar na SIC Radical, provavelmente no Curto Circuito, nos próximos dias), Ana Free deliciou o público com um pequeno "snack" de 3 temas com a sua assinatura inconfundível e uma interpretação segura.
Depois de descer do palco, a Ana juntou-se a nós no público, e esteve à conversa com o nosso grupo. Deu tempo para dois dedos de conversa e até para tirar mais umas fotografiazitas, e ainda para distribuir uns quantos autógrafos para alguns fãs que se juntaram.
Não podia faltar, claro, a boa disposição do amigo/colega/empresário/editor Blake Brandes (aka DJ Decryption), que manteve o estilo descontraído e à vontade com o público.
Esta atenção a Ana Free no público foi de tal modo vincada que Fernando Alvim teve mesmo de se contentar com o segundo lugar na atenção geral, enquanto apresentava os primeiros concorrentes da noite, os Million Dollar Lips.
A mesma sorte esperava estes primeiros músicos a subir ao palco a seguir a Ana Free, uma vez que o interesse esteve ainda, durante algum tempo, na jovem cantora. Só depois de ela e Blake se retirarem é que a atenção voltou ao palco.
Apesar da mostra de alguma imbecilidade e falta de consideração por parte do vocalista, os Million Dollar Lips até mostraram um bom som, e foram (dos dois concorrentes a que assisti antes de me retirar) os melhores.
A seguir ao grupo de Rock Alternativo, veio Peltzer. Um ambicioso projecto já com aguns anos, que nasceu nos desfiles e passou para as pistas de dança e palcos. Ao contrário dos restantes concorrentes na final, Peltzer é um projecto a solo, em que um homem une esforços com o computador e alguns aparelhos para criar uma festa de música electrónica.
Do que vi, Fernando Alvim esteve bem na apresentação, ainda que aquém das minhas elevadas expectativas.
Para a posteridade ficou a inteligente frase do vocalista dos Million Dollar Lips:
"Para nós, isto não é uma competição, é uma espécie de festival!"
Uma espécie de..., portanto! Não é bem um festival! Para os organizadores que pensavam ter no "Festival Termómetro" um festival, desenganem-se! Afinal é só UMA ESPÉCIE DE festival!...
(Tinha de brincar com a frase do vocalista da banda, nem que fosse como troco de me ter andado a esfregar a sola do sapato no capuz do casaco que eu tinha deixado sereno no canto do palco, juntamente com vários outros... "Cá se fazem, cá se pagam!" xP)
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p
PS: Fica ainda a nota de chamada para dois pontos a nível do bilhete...:
1 - A frente do bilhete - imagem nº1 - (imagem partilhada com toda a comunicação do evento) apresenta o logo do Festival Termómetro 2008, onde parece ter havido um erro de simetria (uma das regras básicas do design), nomeadamente nas asas. que aparecem por detrás do escudo.
Isto, a não ser que seja algo propositado e, nesse caso, retiro a crítica.
2 - O verso do bilhete - imagem nº2 -, com as indicações e regras básicas do evento, está muito bem conseguido, com um texto marcado de um leve e inteligente humor que faz valer a pena a leitura do mesmo!
A juntar à competição de 6 bandas/artistas pelo prémio do festival, estava a abertura do mesmo por parte da inigualável Ana Free, e a apresentação do único e incorrigível Fernando Alvim!
Começando pelo início, há que referir desde já a falha na organização, no que aos bilhetes diz respeito:
Tendo informado via e-mail que a venda dos bilhetes se faria no próprio dia, a partir das 15h, foi a mesma organização que, já quando lá chegámos para proceder à aquisição dos títulos de entrada, pelas horas indicadas, nos disseram que os venderiam já perto da hora de abertura, ou em simultâneo com a mesma (pelas 22h30 - 23h).

Na zona VIP, saltou à vista a presença de Rita Guerra, que se apresentava bela como sempre, e atenta à música que se produzia em palco.
Tendo ido abrir o espectáculo, Ana Free teve apenas possibilidade de tocar 3 temas, entre os quais 2 eram "covers" (músicas tocadas por um artista, não sendo de sua autoría) e apenas a última era um original da artista. E mesmo esta teve de ser o single "In My Place", para que todo o público conhecesse, ou já tivesse ouvido...
Ainda que curta, a passagem da Ana pelo palco do Termómetro foi, como não podería deixar de ser, um ponto alto.
Depois de ter sido entrevistada à entrada do palco (ficou a ideia, tendo em conta a repórter que fez a entrevista, que será algo a passar na SIC Radical, provavelmente no Curto Circuito, nos próximos dias), Ana Free deliciou o público com um pequeno "snack" de 3 temas com a sua assinatura inconfundível e uma interpretação segura.

Não podia faltar, claro, a boa disposição do amigo/colega/empresário/editor Blake Brandes (aka DJ Decryption), que manteve o estilo descontraído e à vontade com o público.
Esta atenção a Ana Free no público foi de tal modo vincada que Fernando Alvim teve mesmo de se contentar com o segundo lugar na atenção geral, enquanto apresentava os primeiros concorrentes da noite, os Million Dollar Lips.
A mesma sorte esperava estes primeiros músicos a subir ao palco a seguir a Ana Free, uma vez que o interesse esteve ainda, durante algum tempo, na jovem cantora. Só depois de ela e Blake se retirarem é que a atenção voltou ao palco.

A seguir ao grupo de Rock Alternativo, veio Peltzer. Um ambicioso projecto já com aguns anos, que nasceu nos desfiles e passou para as pistas de dança e palcos. Ao contrário dos restantes concorrentes na final, Peltzer é um projecto a solo, em que um homem une esforços com o computador e alguns aparelhos para criar uma festa de música electrónica.
Do que vi, Fernando Alvim esteve bem na apresentação, ainda que aquém das minhas elevadas expectativas.

"Para nós, isto
Uma espécie de..., portanto! Não é bem um festival! Para os organizadores que pensavam ter no "Festival Termómetro" um festival, desenganem-se! Afinal é só UMA ESPÉCIE DE festival!...
(Tinha de brincar com a frase do vocalista da banda, nem que fosse como troco de me ter andado a esfregar a sola do sapato no capuz do casaco que eu tinha deixado sereno no canto do palco, juntamente com vários outros... "Cá se fazem, cá se pagam!" xP)
Fiquem bem, malta!... E portem-se mal!
Peace ;p
PS: Fica ainda a nota de chamada para dois pontos a nível do bilhete...:
1 - A frente do bilhete - imagem nº1 - (imagem partilhada com toda a comunicação do evento) apresenta o logo do Festival Termómetro 2008, onde parece ter havido um erro de simetria (uma das regras básicas do design), nomeadamente nas asas. que aparecem por detrás do escudo.
Isto, a não ser que seja algo propositado e, nesse caso, retiro a crítica.
2 - O verso do bilhete - imagem nº2 -, com as indicações e regras básicas do evento, está muito bem conseguido, com um texto marcado de um leve e inteligente humor que faz valer a pena a leitura do mesmo!